A drenagem linfática tem um lugar de destaque entre os tratamentos aplicados em Medicina Estética. Ela pode ser realizada isoladamente ou em associação com outros tratamentos. É um procedimento que tenta auxiliar o organismo num processo natural para drenar os líquidos que devem ser eliminados.
Seu benefício principal é evitar a retenção de líquidos no organismo, mas também melhorar a circulação sanguínea e aliviar dores. Sua indicação é para celulite, obesidade, pré e pós-operatório de cirurgias plásticas, varizes, inchaços da gestação, alívio nas dores musculares, pernas cansadas, na redução do edema da tensão pré-menstrual, etc.
Para quem utiliza a drenagem linfática, sabe o quão é eficaz para vários casos, principalmente no pré e pós-operatório de cirurgia plástica, a ponto dos cirurgiões constatarem, junto ao terapeuta, que se houver algumas sessões de drenagem linfática antes da cirurgia, o sangramento se faz menor e a cicatrização se faz mais rápida.
Quando falamos em Drenagem Linfática manual, coleta-se a água excedente do tecido intersticial (líquido intercelular) o qual é entregue aos vasos venosos e linfáticos para o transporte. Assim estaremos provocando uma contração dos esfíncteres pré-capilares e tonificando a musculatura lisa dos vasos sanguíneos. A pressão do tecido intersticial tem que ser maior no interior dos vasos capilares e só assim será possível drenar. Essa pressão tem que ser suave, pois muito forte pode acarretar uma compressão dos capilares.
A finalidade da drenagem linfática é científica. Não ocorre redução de gordura e sim redução de medidas por perda do líquido retido. Quando a pessoa faz regularmente drenagem linfática, ela se sente mais saudável.
O sistema linfático
A linfa é um líquido claro, parecido com o plasma do sangue e que tem sua origem nos líquidos produzidos entre as células do corpo. Este líquido possui fragmentos de células, proteínas e várias outras substâncias que necessitam ser eliminadas do organismo para que haja uma desintoxicação.
Existe uma rede de capilares linfáticos que são pequenos vasos, presentes em todos os tecidos do corpo, que vão transportar esses dejetos celulares até a corrente sanguínea para serem eliminados. No trajeto deste sistema linfático, existem gânglios que são pequenos nódulos que ajudam na defesa do organismo. Quando ocorre uma infecção a linfa transporta os microorganismos (vírus e bactérias) e levam até os gânglios para serem filtrados. Com isso eles aumentam de tamanho e se tornam dolorosos. São as ínguas.
A rede linfática é duas vezes maior que a sangüínea e com muitas ramificações. Sua circulação é lenta e perde velocidade com qualquer lesão sofrida pelo tecido (cirurgia, cortes, traumatismo). Por isso esses locais afetados incham.
Quando o inchaço se resolve em alguns dias estamos diante de um edema local, porém, quando permanece por um longo período ou não desaparece, ele pode ser causado por uma falência do sistema linfático. Neste caso temos um linfedema.
O linfedema pode ocorrer por diversas alterações sendo a que mais encontramos na clínica diária é o linfedema pós-mastectomia (retirada da mama), onde se observa um edema persistente no braço do lado onde foi realizada a cirurgia. Isto ocorre principalmente devido a retirada dos gânglios linfáticos da axila e, por este motivo, a drenagem natural dos líquidos do braço fica comprometida.
Alguns serviços de oncologia em conjunto com a fisioterapia tem desenvolvido técnicas de drenagem linfática no pós-cirúrgico imediato, porém somente profissionais que estão desenvolvendo esses estudos tem a capacidade de executar a técnica.
- Edemas;
- Circulação sanguínea de retorno comprometida;
- Pele irritada;
- Musculatura tensa;
- Sistema nervoso abalado;
- Hipertensão;
- Pré e Pós-operatório de cirurgia plástica.
CONTRA-INDICAÇÕES DA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL
- Cliente alcoolizado ou drogado;
- Asma brônquica na crise;
- Cardiopatia;
- Doenças infecto-contagiosas como sífilis hepatite, etc;
- Câncer;
- Trombose;
- Inflamação aguda (pneumonia, febre, furúnculo, etc.);
- Sarcomas;
- Linfomas;
- Linfogranulomatose;
- Insuficiência renal.
Na indicação faltou o código de área.
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